O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Agência Brasileira da Inovação (Finep) lançaram edital de R$ 640 milhões voltado a parques tecnológicos em operação e em estágio de implantação, para incrementar o apoio a empresas que queiram se arriscar e investir em novos projetos tecnológicos. Os investimentos também incluem empresas que ficam nos parques ou em incubadoras.
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O ministro da Ciência e Tecnologia, Antonio Raupp, explicou que o novo edital diversificou os instrumentos de apoio para atender melhor aos diferentes tipos de empresas.
– Além dos recursos não reembolsáveis que já eram oferecidos, agora temos também instrumentos de crédito direto a juros subsidiados e também a possibilidade de a Finep, por meio de um fundo, participar acionariamente das empresas, especialmente os pequenos empreendedores que precisam de capital para estabelecimento de seu negócio no mercado – disse Raupp.
Do total de recursos, R$ 90 milhões serão não reembolsáveis para parques tecnológicos em operação e em processo de implantação. As propostas deverão ser encaminhadas até o dia 17 de agosto por Formulário de Apresentação de Propostas, que estará disponível no site da Finep a partir de 29 de julho.
Para os parques em operação, os recursos serão de R$ 6 milhões a R$ 14 milhões. Para propostas de parques em fase de implantação, o valor mínimo é R$ 2 milhões e o máximo, R$ 5 milhões. O resultado final da chamada pública será divulgado a partir do dia 21 de outubro.
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O edital também oferece R$ 500 milhões em crédito para os parques em operação e implantação e será exigida contrapartida de 20% do valor pleiteado à Finep. O presidente da Finep, Glauco Arbix, destacou alguns dados que apontam que apesar de a economia estar menos aquecida, a demanda por tecnologia no setor empresarial continue crescente.
– Parte das empresas brasileiras compreende que mesmo em situações mais difíceis, elas não podem abandonar planos e projetos de geração de tecnologia- explicou Arbix.
Parques tecnológicos são espaços onde empresas transformam pesquisa em produto, por meio da troca de experiências com centros de pesquisa, instituições de ensino, incubadoras de negócios e laboratórios em busca de inovação tecnológica e aumento da produtividade.