Com o verão abafado e de muito calor em Joinville, os parques aquáticos são uma opção procurada pelos joinvilenses para se refrescar. Porém, as medidas de restrição por causa do coronavírus podem causar dúvidas se os estabelecimentos permanecem abertos mesmo durante a pandemia.
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Os parques aquáticos foram liberados no decreto da prefeitura publicado em 18 de dezembro e na portaria estadual de 24 de dezembro. No entanto, há restrições de público de acordo com a classificação na matriz de risco do governo do Estado.
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Joinville e região estão no nível gravíssimo na matriz, o que limita a ocupação de 50% nos parques aquáticos. Caso a cidade recue para o nível grave, os estabelecimentos podem receber até 75% do total da ocupação. Já em risco potencial alto ou moderado, o funcionamento é autorizado integralmente.
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Além da restrição de ocupação, os parques devem seguir uma série de outras regras. Entre elas, todos os visitantes e funcionários precisam usar máscaras durante todo o tempo, exceto quando estiverem na água. E a temperatura dos visitantes deverá ser aferida na entrada dos parques. Caso seja maior ou igual a 37,8ºC, a pessoa será impedida de entrar.
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Veja as principais regras para parques aquáticos na pandemia:
– É proibida a realização de atividades que permitam a aglomeração de pessoas
– Tomar as medidas para garantir que todos os sistemas de água (bebedouros, fontes decorativas, banheiras de hidromassagem entre outros) sejam seguros para uso após um desligamento prolongado das instalações, para minimizar o risco de doenças associadas à água
– A compra de ingresso será preferencialmente online
– As máquinas de pagamento por cartão devem ser higienizadas com álcool 70% após cada uso, podendo ser revestida de plástico filme
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– Proibir o compartilhamento de itens como alimentos, equipamentos, brinquedos e suprimentos de pessoas que não coabitam
– Manter o distanciamento interpessoal de 1,5m nos níveis Grave, Alto e Moderado e de 2,0m no nível Gravíssimo da Avaliação de Risco Potencial a COVID-19, exceto pessoas que coabitam, dentro e fora da água
– Proibir eventos de grupo, encontros ou reuniões dentro e fora da água se o distanciamento interpessoal não puder ser mantido
– Disponibilizar em pontos estratégicos locais para adequada lavagem das mãos e dispensadores de álcool 70% ou preparações antissépticas de efeito similar
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– Adaptar bebedouros do tipo jato inclinado, de modo que somente seja possível o consumo de água com o uso de copo descartável
– Realizar diariamente procedimentos que garantam a higienização dos ambientes, intensificando a limpeza com desinfetantes próprios para a finalidade
– Intensificar a desinfecção com álcool 70% ou sanitizantes de efeito similar dos utensílios, superfícies, equipamentos, maçanetas, mesas, corrimãos, interruptores, sanitários, vestiários e armários
– Manter os lavatórios dos sanitários providos de sabonete líquido, toalha descartável, álcool 70% ou preparações antissépticas de efeito similar e lixeiras com tampa de acionamento
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– Higienizar, após cada uso, com álcool 70% ou sanitizantes de efeito similar, objetos compartilhados como: espreguiçadeiras, cadeiras, mesas, macarrão de piscina, boias, pranchas entre outros
– Estabelecer identificação para diferenciar equipamentos usados que ainda não foram limpos e desinfetados dos equipamentos já limpos e desinfetados
– Todas as atrações e brinquedos que formem filas devem receber marcações para que os visitantes entendam facilmente onde devem ficar, promovendo o distanciamento social
– Controlar o uso de áreas comuns como refeitório, sanitários, vestiários, consultórios médicos, lavatórios, chuveiros, entre outros, programando a sua utilização para evitar aglomeração
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– Durante a permanência no parque aquático e/ou complexo de águas termais, os banhos só podem ocorrer em boxes individualizados, com desinfecção após cada uso. Identificar os boxes já higienizados e não higienizados
– Limitar o número de trabalhadores ao estritamente necessário para o funcionamento do parque e/ou complexo de águas termais.
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