Com teatro sobre adoção e cuidado com os animais, o palco do parque São Francisco, no bairro Adhemar Garcia, de Joinville, ficou cheio durante a tarde deste sábado. Todas as cadeiras estavam ocupadas pelos moradores da região, que prestigiaram o primeiro Dia do Saber. Cansados de olhar para o parque entregue às moscas e à criminalidade, lideranças locais se articularam para ver o espaço cheio de bons exemplos.

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Na peça teatral “Uma história de Cão para Colorir”, da Casa Teatral, uma família em conflito com seu próprio cachorro de estimação é encenada. A intenção é mostrar a atitude correta a ser tomada, que, certamente, pelo enredo teatral não seria a de abandono da companhia canina. A peça faz parte do projeto Posse Responsável em Cena, desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente.

O coordenador do Departamento de Políticas Sobre Drogas Aislan Breitkreitz, ligado à Seprot (Secretaria de Proteção Civil e Segurança Pública) é um dos entusiastas do evento. A ideia é que mais iniciativas como essa tomem conta do local para evitar que a praça continue sendo “vandalizada” e permanecendo “a maior parte do tempo vazia”. A intenção é transformar eventos como o Dia do Saber em parte da agenda local, para que a comunidade, segundo Aislan, se “apodere” do espaço.

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A programação incluía Muay Thai, Jiu Jitsu, dança, show de talentos.

Peça de teatro encenada no palco do Parque São Francisco

Pipaço

Enquanto o palco estava cheio e a pista de skate fervendo, crianças se reuniam para o que elas chamaram de “festival”. Todas com pipas na mão. Algumas já estavam até empinando o brinquedo antes mesmo da movimentação do protesto começar. Dividindo espaço com o Dia do Saber, o Pipaço foi uma forma que jovens joinvilense encontraram para protesta contra a redução da maioridade penal.