César conhece o Parque Ramiro Ruediger desde que estava na barriga da mãe, Priscila Mondini Meneghelli, 32 anos. Depois que nasceu, há três anos, passou a frequentar ainda mais o espaço. Começou pelos banhos de sol de bebê e hoje é um expert na diversão ao ar livre. Brinca pelo parquinho como se estivesse no quintal da própria casa e já começa a descobrir o que mais o Ramiro pode oferecer.

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– Agora ele está numa fase de explorar a área. Se ele vem com os amigos até fica mais no parquinho, mas se está sozinho a diversão é descobrir o que tem por aqui. Ele ainda não descobriu a habilidade de andar de motoca, de bicicleta, mas adora subir em árvores, e se deixar ele sobe mesmo! – conta Priscila, que além de se manter em alerta ainda é parceira das brincadeiras do filhote: joga bola, brinca de roda, vai na areia e, claro, fica atenta às subidas nas árvores.

:: +Ramiro deste sábado é dedicado às crianças

Outra atração com a qual César se diverte são os animais do parque, que são tratados com muito carinho:

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– Esses dias nós viemos e foi muito especial, ele brincou com a tartaruga e os bichinhos ficaram todos ao nosso redor. Esse espaço é tudo de bom, pena que nem todo mundo traz os filhos pra cá, ficam dentro de casa, do apartamento, e isso aqui é muito rico para as crianças em vários aspectos: de cultura, de conhecimento. Aqui a criança se sente livre e eles precisam disso.

A psicóloga infantil Maria Eduarda Vasselai explica que interações como a de Priscila e César são importantes, e que praticar atividades em um espaço como o parque é essencial para que a criança possa se desenvolver com saúde aproveitando de forma integral todas as fases da infância:

– As crianças estão precisando brincar mais. A brincadeira é uma forma dela expressar como vê o mundo e aprender noções de sociedade, respeito e regras, porque tudo isso acontece durante uma brincadeira com outras crianças.

“Tem vida”

Os estudantes Giuliana Favaro, quatro anos, e Luigi, oito, frequentam o parquinho do Ramiro pelo menos três vezes por semana, sempre acompanhados pelo pai, o servidor público Fabrício Favaro. E os dias mais compridos têm ajudado os pequenos, que ganharam mais tempo para brincar no parque, andar de bicicleta, correr e brincar com os animais.

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– Agora com o horário de verão a gente vem mais, pelos menos uns três dias na semana. Além das brincadeiras a gente também joga futebol na grama, e até compramos uma pipa uma vez e ficamos um tempão brincando. Eles gostam muito e o espaço é muito bom, tem vida aqui – conclui o pai, enquanto ajuda a pequena Giuliana a tirar o sapato e a meia para, enfim, colocar o pé na areia e se jogar na brincadeira.

Felipe Fonseca, três anos, se encantou com o parque há pouco tempo. Ele foi com os pais, Viviane e Antônio, visitar a Vila de Natal e bastou uma passadinha no Ramiro para que se apaixonasse pelo parquinho e pelos animais:

– É a segunda vez que estamos vindo. Perto de casa tem um parquinho, mas agora sempre tem que vir aqui pra dar pãozinho pros peixes. Esse tempo com ele é sempre muito bom – conta a mãe enquanto espera a próxima descida de Felipe pelo escorregador.

A psicóloga Maria Eduarda destaca que um passeio no parque é um bom momento para que os adultos estreitem os laços com as crianças e façam parte do mundo dos pequenos:

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– Esse momento juntos é muito importante para se conhecer melhor, aprimorar o vínculo, curtir a natureza e sair mesmo da rotina do dia a dia. Hoje em dia todos estão sobrecarregados, inclusive as crianças. Então este é um momento de escutar e falar com o filho, ouvir as dificuldades, e como é ao ar livre o clima fica mais leve e às vezes é até mais fácil de conversar.