* Correção: o parque aquático em Curitibanos possui uma área com irregularidades. Não é o complexo todo que está irregular. O texto original foi corrigido às 15h43min de terça-feira (25).

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Uma área do parque aquático em Curitibanos, onde uma menina de 9 anos morreu afogada na tarde de domingo (23), não estava em conformidade com a legislação exigida. A afirmação é do coronel Cesar Nunes, comandante da 1ª Região do Corpo de Bombeiros Militar.

Em entrevista à rádio CBN/Diário na manhã desta segunda-feira (24), o coronel Nunes disse que o Corpo de Bombeiros vistoriou o local em dezembro e constatou "cinco ou seis" irregularidades. O prazo para as correções era de uma semana, mas nada teria sido feito pelo proprietário do empreendimento. Assim, o local onde foram verificadas as irregularidades será lacrado.

— O parque não estava em conformidade (com a legislação). Lavramos um auto de desconformidade e entregamos ao proprietário para que ele pudesse corrigir. Amanhã (terça) o Corpo de Bombeiros vai lacrar o parque até que as inconformidades sejam corrigidas — disse o coronel.

Além das irregularidades constatadas na vistoria que antecedeu o afogamento da menina, a Polícia Civil de Santa Catarina vai instaurar inquérito para investigar, entre outras coisas, se havia um "guardião da piscina" (salva-vidas).

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— Discutimos também sobre a presença ou não do guardião de piscina. Ele deveria estar presente na parte de salvamento, mas não constatamos sua presença. Ainda assim, não podemos afirmar que ele não estava no parque. Vamos verificar isso nas investigações — encerrou o comandante do Corpo de Bombeiros.

A reportagem entrou em contato com o parque aquático indicado pelos bombeiros como o local do acidente, mas não obteve resposta.

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