O Fórum Parlamentar Catarinenses vai solicitar ao presidente Jair Bolsonaro a manutenção da Eletrosul em Florianópolis. A possível incorporação da estatal pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), com sede no Rio Grande do Sul, pautou uma audiência pública na manhã desta segunda-feira (13) no auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
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O presidente da Eletrosul, Gilberto Eggers, fez uma exposição técnica sobre a situação das duas empresas, com dívidas milionárias, mas administráveis. A divida da Eletrosul é de R$ 2,3 bilhões:
— Hoje, com receita que nós temos, a dívida é suportável. O grande problema da Eletrosul é a revisão tarifária. Vamos perder em torno de R$ 300 milhões por ano.
O Sinergia, sindicato que representa os trabalhadores, defende que a Eletrosul é eficiente e lucrativa;
— Essa discussão já vem há 10 anos, mas dentro de patamares lógicos: a maior incorporar a maior. A CTGEE tem o tamanho de uma divisão da Eletrosul — afirmou o diretor Eduardo Clasen Back.
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O colunista Moacir Pereira informa que os senadores Esperidião Amin (PP) e Jorginho Melo (PR) já se posicionaram claramente a favor da incorporação da CGTEE pela Eletrosul e não o contrário, como está previsto no projeto, e levarão o assunto a Bolsonaro.