Parantes da família de catarinenses encontrada morta em um apartamento em Santiago viajam na segunda-feira (27) para o Chile para fazer o reconhecimento dos corpos. Depois disso, iniciam os trâmites para o traslado, que deve levar de cinco a sete dias.

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As informações foram repassadas pelo advogado Mirivaldo Aquino de Campos, amigo da família catarinense, em entrevista ao portal G1. Ele também informou que a viagem de três parentes ficou definida após uma videoconferência com representantes do consulado brasileiro no Chile.

De acordo com familiares das vítimas, a intenção é realizar um velório coletivo na cidade de Biguaçu, na Grande Florianópolis. O local onde a cerimônia será realizada ainda não foi definido.

O Serviço Médico Legal do Chile liberou os corpos dos seis brasileiros nesta sexta-feira (24). Em nota, a empresa AirBnb, responsável pela locação do imóvel onde a família morreu, informou que irá pagar todas as despesas para o traslado.

Investigação interna

A polícia chilena apura se houve negligência por parte dos agentes que atenderam as ligações da família brasileira. Nesta sexta-feira, o chefe dos Carabineros do Chile, equivalente à Polícia Militar, general Mauricio Rodríguez, admitiu que houve demora no socorro à família. Uma investigação interna foi aberta.

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Tragédia no Chile

Seis turistas brasileiros morreram em um apartamento na cidade de Santiago. O caso ocorreu nesta quarta-feira (22). Segundo a polícia local, eles teriam inalado gás, supostamente monóxido de carbono.

Entre as vítimas estão cinco catarinenses: um casal de Biguaçu, na Grande Florianópolis, os dois filhos, e mais outro casal formado por um catarinense e uma mulher de Goiânia.

A identidade das vítimas foi confirmada pela família. Morreram o casal Fabiano de Souza, 41 anos, e Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos; e os filhos Karoliny Nascimento de Souza, que completaria 15 anos nesta semana, e Felipe Nascimento de Souza, 13.

A família morava em Biguaçu. A prefeitura do município emitiu nota lamentando a tragédia e decretou luto oficial.

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Além deles, também morreram Jonathas Nascimento Kruger, 30 anos, que também é catarinense e é irmão de Débora, e a esposa dele, Adriane Krueger, que é de Goiânia. O casal morava na cidade de Hortolândia, em São Paulo.

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