Em Jaraguá do Sul e Joinville, empresas ajudam a promover as feiras em paralelo ao poder público. Com orçamentos maiores, as duas cidades se unem a Criciúma para compor o trio de principais feiras do livro do Estado.
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Jaraguá conta com um orçamento de R$ 300 mil, bancado com o auxílio de empresas como a WEG. O Instituto Feira do Livro de Joinville teve projeto aprovado pela Lei Rouanet e conseguiu como patrocinadora a empresa Britânia, que investiu mais de R$ 500 mil para organizar o evento. Também precisou mexer na infraestrutura – há dois anos, deixou a praça Nereu Ramos para ser realizada no Expocentro Edmundo Dowbrawa. A última edição, realizada em abril, recebeu 60 mil pessoas. No total, foram 100 mi livros vendidos e 40 mil títulos apresentados por 37 expositores, entre os quais marcas importantes entre as editoras do país, como Ediouro, Edições SM, Cortez e Paulus. Entre as personalidades que passaram pelo Expocentro, esteve Martinho da Vila.
A Feira de Joinville foi também mais atrativa do que nunca para as crianças, com contação de histórias, apresentação de peças teatrais e números musicais. Vinte e quatro obras foram lançadas durante o período de realização, entre 12 e 22 de abril.
Para ano 2013, quando completará 10 anos, a Feira de Joinville, já prepara programação diferenciada – a intenção é ter um autor internacional entre as atrações.
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– A feira cresceu e hoje é a maior do Estado. Deixou de ser um espaço de circulação de livros para se tornar um espaço de circulação de cultura – diz a organizadora, Sueli Brandão.