Em 2010, ano em que a Holanda eliminou o Brasil da Copa da África do Sul, representantes do governo dos Países Baixos estiveram no Oeste catarinense prospectando interessados em investir na terra dos moinhos de vento. A Gelnex, de Itá, fechou uma parceria e criou a GEC, na Holanda, para distribuir gelatina e colágeno.
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E, se por um lado no futebol os holandeses estão sendo nossos carrascos – pois nos venceram novamente em 2014 – nos negócios a parceira tem dado bons resultados.
O diretor da Gelnex, Milvo Zancanaro, estima em 25 milhões de euros o faturamento da subsidiária holandesa, o que dá cerca de R$ 100 milhões.
Isso é metade do que a empresa fatura na venda para 55 países. O crescimento da GEC, que está sediada em Roterdã, é de 30% ao ano. No Brasil a matriz da Gelnex, em Itá, tem 210 funcionários. As outras unidades são em Goiás e Tocantins. A empresa produz 20 mil toneladas de gelatina e colágeno por ano. A matéria-prima vem da pele de suínos e bovinos.
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