Somam 1.605 os servidores que aderiram a paralisação nos órgãos públicos municipais na manhã desta sexta-feira (14) em Joinville. O levantamento é da Prefeitura de Joinville e a quantia representa pouco mais de 10% da categoria. A contagem do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região (Sinsej) diverge da prefeitura e contabiliza a adesão de dois mil servidores.
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Segundo a Prefeitura, as principais áreas com adesões são a Educação e a Saúde. Nas escolas foram reportadas ausências de 12.348 alunos em escolas de Centros de Educação Infantil Além disso, no turno da manhã 790 servidores faltaram no trabalho. Mesmo com a paralisação de parte dos profissionais, os serviços foram mantidos e realizados conforme a situação apresentada por cada unidade.
Já na área da Saúde houve o registro de 244 servidores faltantes nesta sexta-feira, porém não foram registrados fechamentos de unidades. No Hospital São José não houve adesões à paralisação.
Os demais órgãos públicos de Joinville seguem com atendimentos normais.
Entenda a paralisação
Em assembleia a partir das 9h desta sexta-feira (14) (mesmo dia da mobilização nacional contra as reformas), em frente ao prédio da Prefeitura de Joinville, os servidores municipais analisam a proposta do governo Udo para 2019. Está sendo oferecida a inflação, de 5,07%, dividida em três parcelas (2% em junho, retroativos a maio, 2% em julho e 1,07% em outubro). Para o vale-alimentação, a oferta é de 6% de aumento. O pedido inicial do sindicato foi de 5% de ganho real, mais a inflação.
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Como a categoria já está em estado de greve, se a contraproposta da Prefeitura não for aceita, será declarada a greve. Em Florianópolis e Blumenau, os servidores estão em greve. Na Capital, a Prefeitura apresentaria nesta quinta-feira (13) proposta de reajuste em 2019. Na cidade do Vale do Itajaí, a administração municipal alega não ter condições de dar aumento agora, somente a partir de janeiro de 2020.
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