O impacto da greve de servidores estaduais da saúde, que temem perder horas extras após contratações no Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, poderá ser mensurado a partir desta terça-feira em Joinville.
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Funcionários que aderiram à paralisação, que começa nesta terça em SC, se reunirão em frente às emergências do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt e da Maternidade Darcy Vargas às 7 horas. Na segund-feira, não havia previsão de quantos servidores cruzariam os braços.
A paralisação foi motivada principalmente por questões salariais. Com recém-contratados cobrindo as escalas, não haveria mais necessidade de contratar horas extras.
Atualmente, os servidores mantêm carga horária de 30 horas semanais mais 15 horas-plantão. Uma pauta de reivindicações foi apresentada ao governo após assembleia ocorrida no dia 12 de setembro. Desde então, os servidores anunciaram estado de greve.
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Por meio da assessoria de imprensa, a Saúde estadual informou que pretende negociar. Porém, o secretário Dalmo Claro de Oliveira acredita que essa conversa ocorrerá ao longo das contratações – o que deve levar tempo, já que a secretaria precisa atender aos 14 hospitais estaduais.
– O governo lembra que a contratação era um pleito do Sindsaúde e visa a atender melhor ao cidadão -, declarou.
Não há previsão de quando serão contratados novos servidores para hospitais de Joinville: será preciso abrir novo concurso. Do mais recente, não sobraram classificados. A manutenção de 30% de profissionais, exigida por lei, será respeitada, diz o sindicato. Serviços considerados não essenciais, como o ambulatório e o banco de leite da maternidade, devem ser os mais prejudicados.
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