Uma paralisação momentânea atrasou a circulação dos ônibus do transporte coletivo de Blumenau no começo da manhã desta quinta-feira (7). O sindicato da categoria organizou o protesto depois de um dirigente da entidade ser demitido. Os veículos, que partem do Terminal do Aterro logo depois das 3h para dar início às rotas em toda a cidade, começaram a sair do local às 5h.

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Em nota, o Sindetranscol contou, na quarta-feira (6), que tentou por dias reverter a demissão do único dirigente negro da instituição. Sem sucesso, divulgou o texto alegando que o desligamento foi para “enfraquecer o sindicato”, já que o trabalhador era ativo nas causas da categoria. 

Ainda no documento, o sindicato sinalizou que abriria “o debate com a categoria para desencadear uma jornada de lutas contra as arbitrariedades diariamente cometidas pela empresa”. Na madrugada desta quinta, então, ocorreu o protesto no terminal, o maior da cidade. 

Em um efeito cascata, o atraso de pouco mais de uma hora na saída dos ônibus do Aterro alterou a partida de outros terminais. Passageiros foram pegos de surpresa e, depois de aguardar e não ver o transporte coletivo, precisaram buscar alternativas para não chegar tarde aos compromissos da manhã.

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Blumob se manifesta

Em nota, a empresa responsável pelo transporte público garantiu que vai tomar as medidas legais cabíveis contra os abusos e ilegalidades cometidos. A Blumob ressaltou que não foi comunicada com a antecedência legal sobre a paralisação e que tem direito de demitir funcionários, algo que não é “um tema coletivo” para motivar uma mobilização como a desta quinta.

O que diz a prefeitura

Em nota, a prefeitura disse que foi tão pega de surpresa quanto a população. Através da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, o governo afirma que vai “apura as informações sobre o ocorrido” e “notificar a empresa pela paralisação do serviço e, se esta infringir as regras contratuais, poderá inclusive aplicar uma multa, ação já prevista em contrato”.

“A administração pública não apoia esse tipo de abordagem que interfere no atendimento de serviços tão importantes para os munícipes quanto o transporte coletivo”, diz ainda o texto.

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