Para o leigo, é difícil pensar em algo diferente quando o assunto é parafuso, mas um grupo de pesquisadores da Ciser, de Joinville, tem demonstrado uma boa dose de disposição para inovar. Em 2013, a empresa já havia adotado a nanotecnologia com o objetivo de dar mais resistência à corrosão e maior poder de adesão aos revestimentos de seus produtos.
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Neste ano, em uma parceria com o Senai de Joinville e a Pontífica Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), a empresa desenvolveu um fixador inteligente, dotado de um circuito eletrônico capaz de detectar quando o parafuso está frouxo, evitando defeitos nos equipamentos e eventuais paradas para a manutenção.
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O desenvolvimento começou há quatro anos, quando a equipe da Ciser analisava oportunidades de negócios na área de óleo e gás. Observando as exigências do setor e casos de acidentes em âmbito mundial, a empresa percebeu a importância de se identificar qualquer problema logo cedo, antes da pane no equipamento.
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O circuito colocado dentro do parafuso é do tamanho da ponta de uma caneta e é reconhecido por um software que mede a força de aperto, controlado por CLP (Controlador Lógico Programável) e que pode ser monitorado durante 24 horas por dia. O consumidor não deve esperar encontrar parafusos inteligentes nas lojas do ramo, no entanto – cada desenvolvimento será customizado para aplicações especiais dos clientes.