Viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em março, a arquiteta Mônica Benício discursou na 22ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, neste domingo (3), evento que levou milhares de pessoas para a Avenida Paulista. Em uma fala breve, proferida do alto de um carro de som, ela salientou que o evento é uma forma de ativismo político.
Continua depois da publicidade
— Embora tenha cara de festa, isto aqui é um ato político, é um ato de resistência. O Brasil é um dos países que mais mata sua população LGBT — afirmou Mônica.
A arquiteta vestia uma camiseta de cor preta com a frase “Luto como Marielle Franco” enquanto discursava em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
— E a gente não pode assumir isso, deixar que continue dessa maneira. Nosso corpo é resistência política, e isto aqui hoje é resistência. Isto é uma mensagem que diz: nossas vidas importam e nossas famílias existem. Nós resistimos e seguiremos amando sem temer — acrescentou.
Na última quarta-feira (30), a polícia prendeu um suspeito de participar do assassinato de Marielle. Apesar de ter sido citado no depoimento de uma testemunha-chave do caso, Thiago Bruno Mendonça, conhecido como Thiago Macaco, 33 anos, foi detido pela morte de Carlos Alexandre Pereira Maria, o Cabeça, colaborador do vereador Marcello Siciliano (PHS).
Continua depois da publicidade
Confira fotos da 22ª Parada do Orgulho LGBT em SP: