Na luta para escapar do rebaixamento, o Joinville tem um confronto direto pela frente na próxima rodada. Às 11 horas de domingo, o JEC enfrenta o Santos, na Vila Belmiro. O adversário está apenas quatro pontos à frente do Tricolor na tabela de classificação, o que dá um ar de decisão para as duas equipes.

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Se vencer, o JEC encosta no adversário e começa a ver mais de perto a chance de escapar do Z4. Já, para o Peixe, o triunfo provavelmente retira a equipe da zona de rebaixamento e faz o time abrir vantagem sobre um rival direto. Por todos esses ingredientes, a partida vale muito, mas Adilson Batista evita o chavão de chamar como o “jogo dos seis pontos”.

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– Não vale seis pontos, pois na tabela só se coloca os três pontos. Vai ser um jogo difícil. Na Vila, o Santos é sempre um time forte. É uma equipe tradicional, forte, que vive um momento conturbado em função das dificuldades que tiveram no início – frisou o treinador, na manhã desta sexta-feira, no Centro de Treinamentos do Morro do Meio.

A distância de pontos entre JEC e Santos é a mesma entre o Tricolor e o Goiás, que é o primeiro time fora da zona de rebaixamento. Por isso, Adilson Batista sabe da importância de o Joinville ir em busca dos três pontos no confronto em São Paulo. Quando foi questionado sobre a meta de pontos que a equipe projeta para respirar aliviada, o técnico falou que é importante pensar jogo a jogo para poder “dormir melhor”.

– O importante é focar no Santos, e o Goiás que está ali perto. A gente começa a se incomodar. A gente já dorme pouco, se for pensar nisso nem dorme mais. Vamos focar nesses três pontos contra o Santos, tentar fazer a nossa parte e melhorar – enfatizou.

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O comandante do Tricolor também falou sobre a cobrança da torcida organizada, que, na manhã de quinta-feira, foi até a Arena para ter uma conversa com jogadores e comissão técnica. Em uma conversa amistosa, o pedido dos torcedores foi para o time demonstrar mais vontade dentro de campo. Adilson Batista viu a manifestação como positiva.

– Fiz questão de ir (conversar com a torcida). Sempre respeitei o torcedor, independentemente do clube. Vejo uma paixão, uma vontade de querer ajudar. Mas não acho que a cobrança deva ser por mais empenho. Eles mesmos reconhecem que o time melhorou. Precisamos fazer algumas coisas, pois os resultados têm nos prejudicado, mas vejo comprometimento e profissionalismo no grupo – rebateu.

Após conceder entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, o técnico fechou os portões do centro de treinamentos para a imprensa, a fim de tentar surpreender o Santos. Durante a tarde, a equipe viaja com destino a São Paulo.

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