“Me sinto até culpada, Laine, mas não consigo ver graça no Natal!”. A frase, que pode até chocar, vem de uma leitora que prefere não se identificar mas que “precisava dividir com alguém”, como conta, o quanto se sente agoniada por não conseguir comemorar como a maioria, esta época do ano. Como adoro a área de humanas, mas não sou psicóloga, fui saber com alguns profissionais por que isso acontece e descobri: é mais normal do que imaginamos! “Memórias remotas negativas, lutos e feridas psicológicas ainda latentes e dolorosas podem contribuir para a depressão natalina, por exemplo”, conta a psicóloga Marisa Lobo. “Ou então é gosto mesmo: e isso não se discute”, completa. E Marisa aconselha: “se a situação provocar desconforto demais é hora de procurar ajuda de um profissional – isso pode ser tratado. Agora, se é uma questão passível de suportar, relaxe, respire que logo passa”. O mais importante é não se culpar, nem se revoltar com ninguém: é preciso entender que não somos obrigados a pensar igual aos demais. Aliás, talvez este seja um dos verdadeiros sentidos do natal: se amar o bastante a ponto de se respeitar e ao outro também!
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Se precisar de ajuda?
Nem sempre a gente tem liberdade ou coragem pra pedir “socorro” quando o “emocional aperta”. E entendendo que muitos entram em crise nesta época do ano o CVV – Centro de Valorização da Vida, nem vai parar nos feriados de Natal e Ano Novo. O atendimento é feito pelo telefone 141, 24 horas por dia, ou por e-mail e chat, através do site www.cvv.org.br. É um serviço voluntário e gratuito de apoio emocional, para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Fica a dica!
Missão cumprida!!
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“Que felicidade Laine! Acabamos de encerrar as entregas da nossa campanha de natal 2013!”. A festa é da leitora Jane Santos e família que, meses atrás, convidava os leitores da coluna para uma grande rede de solidariedade: pedia a ajuda para arrecadar o máximo de donativos e levar asilos e abrigos de menores, pela Grande Florianópolis. “E a parceria foi tão grande, que conseguimos presentear sete instituições”, comemora! E completa: “agradecemos mais uma vez, de coração, a todos que nos apoiaram. Nosso maior presente é saber que mesmo com pouco, fizemos diferença na vida de alguém!”. Isso é presente de Natal!!!