De acordo com o promotor da Infância e Juventude, Sérgio Ricardo Joesting, os casos de tortura são raros em Joinville. Além da menina gaúcha, o caso mais recente que chegou à Justiça foi o de três crianças que moravam com a mãe e o padrasto na zona Leste de Joinville.
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O casal foi preso em flagrante por tortura em fevereiro deste ano. Segundo a polícia, as crianças recebiam castigos duros, como ajoelhar-se sobre o milho. Os irmãos, com idades entre cinco e 12 anos, apresentavam traumas no rosto, queimaduras nos pés e marcas de agressões nas costas.
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Eles foram destituídos do lar e hoje moram com uma tia em outra cidade catarinense. Conforme Joesting, os casos mais comuns estão relacionados ao uso de drogas ou álcool dentro do lar. Em segundo lugar aparecem os maus-tratos e, por último, o abuso sexual. A destituição familiar – quando se quebra o vínculo entre a família e a criança – é o último recurso.
– O objetivo é a reinserção dos filhos no seio familiar – destacou o promotor da Infância e Juventude.
