O ministro da Defesa da Grécia, Yannos Papantoniou, afirmou que um ataque organizado fora de seu país é a maior ameaça para a segurança dos Jogos Olímpicos de Atenas, marcado para agosto. Explicando os planos traçados para impedir ataques terroristas de fora, ele afirmou que um esquadrão foi formado para lidar com qualquer ataque químico, biológico ou nuclear.

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Nessa sexta, dia 23, o esquadrão de mais de 200 homens fez um treinamento resgatando duas vítimas de um ataque com gás químico em um parque, checando a radiação nuclear de um local específico e isolando um pacote com um agente biológico parecido com o antraz.

Os hospitais militares gregos estão prontos para tratar vítimas de ataques com armas não-convencionais e todos os hospitais do país estão estocando medicamentos para tratar vítimas de ataques com armas de destruição em massa. Um hospital militar americano na Grécia estava tomando as mesmas providências.

Papantoniou afirmou que a Grécia fez tudo o que era humanamente possível para proteger o evento.

– Somos um pequeno país enfrentando um grande desafio – disse.

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O ministro rejeitou veementemente que as eleições do próximo dia 7 de março possam atrapalhar os planos de segurança. Afirmou que, apesar da grande publicidade que as precauções tomadas estão recebendo no mundo, os visitantes não deve ter medo de ir à Grécia durante a Olimpíada.

O ministro afirmou que para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos, que acontecerão entre os dias 13 e 29 de agosto, seu país se preparou para eliminar qualquer ameaça terrorista antes dela chegar ao território grego.

A Grécia está gastando cerca de 650 milhões de euros (US$ 824,9 milhões) para proteger as Olimpíadas, mobilizando mais de 50 mil pessoas, três vezes o número usado em Sydney, em 2000. O orçamento para segurança aumentou dramaticamente desde os ataques de 11 de setembro e da guerra no Iraque.

Os países da Otan e os Estados Unidos estão entre os países que contribuem com a segurança dos Jogos. Um grupo de sete países – Grécia, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Alemanha, Israel, França e Austrália – foi formado para discutir assuntos de segurança e tem se reunido há anos. Em fevereiro, especialistas britânicos vão liderar um grupo internacional em Atenas para preparar a cidade para um ataque químico ou biológico. Em março, tropas americanas e gregas realizarão um exercício conjunto de proteção dos locais mais visados, como embaixadas.

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As informações são da agência Reuters.