O Ministério Público estadual manifestou-se favorável à manutenção da prisão preventiva da servidora Gisleine dos Santos Machado Afonso, de 34 anos, presa na quarta-feira passada, em Joinville, por suspeita de corrupção passiva.
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A manifestação foi em resposta a um pedido da defesa da servidora para que ela cumpra medidas diferentes da prisão enquanto é investigada, como prisão domiciliar em horários determinados e impedimento para que tenha acesso a outros envolvidos no caso.
Segundo a manifestação do promotor do MP-SC, Affonso Ghizzo Neto, “a soltura da investigada neste momento processual se revela prematura, na medida que pode atrapalhar as investigações”.
– De outro lado, ainda que os autos do inquérito policial já estivessem devidamente concluídos, a perniciosidade da conduta não passa despercebida. O fenômeno da corrupção no Brasil e suas consequências nefastas para o Estado Democrático de Direito devem ser compreendidos a partir da prática de atos repugnantes como o ora praticado pela investigada – anota o promotor em seu posicionamento, conhecido por liderar campanhas contra a corrupção.
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A posição do MP seguiu para análise e decisão do juiz da 2ª Vara Criminal de Joinville, onde corre o processo contra a servidora. A decisão do juiz pela manutenção ou não da prisão da servidora pode ocorrer a qualquer momento.