Valenthina Sá tem apenas 10 anos, mas sabe muito bem o que quer. A pouca idade não impediu que a estudante do quinto ano, moradora de Florianópolis, pesquisasse a fundo formas de comprar e parcelar o próprio Furby. Tudo pela internet.
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O empenho na argumentação convenceu o pai,Túlio Sá, de 49 anos, a presentear a menina que há três meses se dedica aos cuidados do pet eletrônico.
– Achei caro, mas ela insistiu. Disse que iria pagar e realmente trabalhou, ajudando a família em pequenas tarefas para arrecadar o dinheiro – conta o publicitário e professor universitário.
Após 15 longos dias de espera, Lola chegou ao convívio da família Sá, que hoje está convencida das qualidades da companheira felpuda.
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– Não é apenas um brinquedo. É uma inovação tecnológica. Faz a Valenthina interagir com outras crianças também – avalia Túlio.
E menina, que nunca teve um cachorro ou gato (apenas um hamster, que morreu), garante que considera a Furby uma mascote de verdade.
– É como um bicho de estimação. Quando eu chego em casa brinco com ela, toco flauta para ela dançar, dou comida.
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Questionada sobre uma possível preferência por Lola em detrimento dos outros brinquedos, a garota afirma sem titubear, que a pequena Furby é seu brinquedo favorito.
– Tenho bonecas, mas boneca não faz nada. É só uma boneca.
E sobre o antigo tamagotchi, então, Valenthina é ainda mais taxativa.
– Já tive um, mas não tem graça – afirmou a garota, prova de que o tempo passa e a tecnologia só avança.