Após uma semana de treinos na Ressacada e ainda colhendo os frutos do bom desempenho nos últimos jogos, o técnico Claudinei Oliveira confirmou a equipe do Avaí na coletiva de imprensa nesta sexta-feira. A única alteração será o retorno do lateral-esquerdo Capa, que cumpriu suspensão, no lugar de João Paulo. Salvo algum problema de última hora, o restante do time que encara o Palmeiras, às 19h deste sábado, no Allianz Parque, será o mesmo que derrotou o Cruzeiro por 1 a 0, em casa. O confronto na capital paulista é válido pela 17ª rodada da Série A do Brasileirão e uma vitória do Leão, dependendo de outros resultados, pode tirar o time da zona de rebaixamento.

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— A ideia é dar sequência para a equipe, que fez um bom jogo contra Corinthians e Cruzeiro. Vamos procurar manter, eles estão dando resposta, têm jogado bem, estão com ritmo de jogo. Nossa intensidade é alta, nem todos suportam os 90 minutos sem essa sequência. Então, pela semana de descanso, os atletas estão aptos para fazer um grande jogo — frisou o treinador.

Na última rodada, Claudinei escalou a equipe titular com Douglas; Leandro Silva, Alemão, Betão e João Paulo; Judson, Wellington Simião, Pedro Castro e Juan; Júnior Dutra e Joel. Desse time, a única mudança para sábado é Capa no lugar de João Paulo. Segundo o técnico, os times vencedores têm como características as poucas mudanças de titulares.

— Temos que sempre buscar melhorar, propor desafios aos atletas, se ele achar que está bom, pode cair de produção. Fui criado assistindo futebol e os grandes times as pessoas sabem de cabeça. O time que está ganhando, vai sendo mantido. Quando a temporada é ruim, a tendência é mexer, mas você pode perder a identidade assim. Jogador tem que saber que pode oscilar, fazer uma partida ruim. Os grandes times que eu vi jogar eu tenho de cabeça — disse.

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Claudinei comparou o confronto com o Palmeiras com o jogo diante do Grêmio, em Porto Alegre, quando o Avaí surpreendeu e venceu por 2 a 0. A meta agora é repetir o feito e voltar da capital paulista com pontos na bagagem.

— O jogo do Palmeiras, por ser fora, a torcida, nos traz para perto do jogo do Grêmio, do Botafogo, onde o nível de atenção fica lá em cima, para o perfil de um jogo reativo. Mas sempre que temos a chance de sair da zona de rebaixamento vamos citar o exemplo do jogo contra o Coritiba, para controlar a ansiedade. As coisas não acontecem do jeito que a gente quer, você pode ganhar com um gol aos 90 minutos. Mas esse jogo específico não entra a ansiedade para sair do Z-4, vamos tentar ganhar dentro da nossa característica — finalizou.

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