O secretário de Estado, Rex Tillerson, se reuniu nesta segunda-feira (5) a portas fechadas com o presidente argentino, Mauricio Macri, ao fim de uma visita à Argentina, país com o qual Washington mantém “uma das relações mais dinâmicas na América Latina”, segundo um alto diplomata americano.
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“Constatamos um grande potencial nesta relação bilateral, uma das mais dinâmicas da região”, disse o subsecretário de Estado para a Diplomacia Pública e Assuntos Públicos, Steve Goldstein.
Em declarações à imprensa, o alto funcionário disse que “o presidente Macri é um grande defensor da democracia e do império da lei. Apoiamos sua agenda de reformas para melhorar o crescimento econômico”.
Tillerson e Macri se reuniram por cerca de 40 minutos na residência presidencial de Olivos, nos arredores de Buenos Aires, antes do secretário de Estado partir rumo a Lima, próxima etapa de sua turnê latino-americana.
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Na reunião, que também contou com a presença do chanceler Jorge Faurie e do chefe de gabinete Marcos Peña, Tillerson “expressou seu apoio à adesão da Argentina à OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico)”, indicou um alto funcionário do Departamento de Estado.
Além disso, “reiteramos que somos aliados no combate ao terrorismo e que compartilhamos nosso ponto de vista sobre a Venezuela”, acrescentou.
Na véspera, após uma reunião com Faurie em Buenos Aires, Tillerson alertou que seu país avalia aplicar sanções petroleiras à Venezuela, país onde pediu por “eleições livres, justas e verificáveis”.
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Na reunião desta segunda-feira, Tillerson transmitiu a Macri uma “saudação afetuosa” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agradecida pelo mandatário argentino.
“O secretário de Estado e o presidente Macri tiveram uma reunião excelente. Houve uma ótima química entre eles”, insistiu a fonte do Departamento de Estado.
Tillerson chegou à Argentina no sábado, vindo do México. Sua primeira parada foi em Bariloche, onde se reuniu com acadêmicos e autoridades ambientais.
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Após a etapa peruana, deve passar por Bogotá e Kingston.
* AFP