1. O Amuleto
Sem se importar com sua coesão, querendo criar uma ambiguidade final que não existe, O Amuleto é mais um exemplar novelesco que insiste que clichês são apenas importantes para inchar a narrativa com risos, choros e sussurros. Leia crítica completa aqui.
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2. O Garoto da Casa ao Lado
Uma desculpa cretina para criar uma pseudotensão sexual entre Jennifer Lopez e um garoto mais novo.
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3. Caminhos da Floresta
Uma das primeiras coisas que meu convívio com meus pais demonstrou na infância foi que, não, eles não conseguiam inventar histórias para me fazer dormir. No máximo, podiam recitar algumas fábulas que já existiam e proporcionar com suas vozes um conforto que claramente não possuíam quando tentavam inventar algo próprio. O diretor Rob Marshall sofre da mesma doença, mas com um agravante: alguém, no auge de sua autoconfiança, disse a ele que, sim, ele era um bom contador de histórias – e que musicais eram ideais para suas pretensões.
4. Poltergeist – A Origem
Poltergeist não funcionaria nem como um exemplar de gênero “scary housed“, já que ele se autoironiza quando deveria ser dramático. É um produto arbitrário feito para lucrar com um nome conhecido. Ausente de qualquer emoção ou tensão, é um filme que certamente assombrará o diretor Gil Kenan pelos próximos meses. Mas pelos motivos errados.
5. Muitos Homens Num Só
Não enxerga a diferença entre o malandro bon vivant e o estelionatário, fazendo com que a novela criada para exaltar o criminoso interpretado por Vladmir Brichta seja ainda mais incômoda.
6. Bata Antes de Entrar
Não conseguindo entender sua proposta direito, Eli Roth outra vez falha em construir uma narrativa que se encaixa no seu amor por sangue.
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7. A Casa dos Mortos
Se a mão de James Wan na produção tornava Annabelle mais sólido, o terror de Will Canon carece de tensão e no processo se aproxima da fragilidade de exemplares como Evidence, ao intercalar investigação e horror sem dar qualquer ritmo à narrativa.
8. Área 51
Um esforço pedante de Oren Peli, que, ainda que tenha demorado quase cinco anos para ser lançado, sofre com grandes problemas de montagem.
9. Duas Irmãs, uma Paixão
Assumindo-se como um dramalhão de quinta categoria ao decorrer da narrativa, é um filme leve, imaturo e inadequado. E é surpreendente que não seja o nome de Glória Perez a aparecer nos créditos finais.
10. Noites Brancas no Píer
Já na primeira afirmação que o personagem do (fraquíssimo) Pascal Cervo faz em Noites Brancas no Píer é fácil o espectador captar que se trata de algo escrito por Dostoiévski; a autorregeneração, a autocrítica existencial, o que há de melhor na obra do russo está nesse tipo de conflito. É terrível, portanto, que no filme francês esse tipo de sátira humanista e reflexiva, aqui representada na aproximação de duas pessoas frustradas, morra por uma direção sentimentalmente esquizofrênica.
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Menções desonrosas:Sob Pressão, Amaldiçoado, O Misterioso Caso de Judith Winstead , Rick and the Flash, Love, Antes de Dormir, Purgatório, Chamada Não Identificada, Sede de Vingança e Lar Doce Inferno.