Afetado pela falta de efetivo, o comando do 1º Batalhão da Polícia Militar em Itajaí resolveu colocar nas ruas policiais que estavam em cargos administrativos. Uma vez por semana, quem não tem restrições de saúde troca a cadeira pela viatura, numa operação batizada de “fecha-quartel”.
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A intenção é aumentar as rondas para prevenir crimes como furtos e assaltos, que chegam à deprimente média de 10 ocorrências por dia em Itajaí. A maioria são casos de pouca gravidade, como os assaltos a adolescentes na saída da escola – mas que aumentam a sensação de insegurança e preocupam a polícia.
Consequência do uso e do tráfico de drogas, na opinião do comandante do Batalhão, tenente-coronel Ronaldo Oliveira. Nas últimas semanas ele participou de duas reuniões públicas na Associação Empresarial de Itajaí (ACII) para falar sobre as ações e as dificuldades da PM.
Embora os números do atual efetivo não sejam divulgados, estima-se que seriam necessários pelo menos mais 30 policiais para garantir eficiência – algo que, até o ano que vem, quando se formará a turma de soldados chamada em junho, não está nos planos do Estado.
Ainda assim, será preciso mais do que números de ocorrências para atrair para a cidade o número necessário de policiais. É necessário força política – algo que hoje Itajaí não tem. Neste cenário, a intervenção do empresariado é a alternativa.
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