Ainda que o número de homicídios em 2016 esteja sensivelmente maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (101 a 97), a Delegacia Regional de Polícia de Joinville acredita em encerrar o ano com redução nos assassinatos porque as ocorrências estão caindo nos últimos meses.
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No ano passado, pelas contas da Civil, foram 129 mortes. “Pela tendência de crescimento dos últimos anos, além da crise, Joinville poderia encerrar 2016 com 140, 150 assassinatos”, diz o delegado regional Akira Sato. O maior esclarecimento dos crimes, de 24% para 56% dos casos em comparação com o ano passado, também teria ajudado nos resultados – o índice leva em conta os inquéritos remetidos à Justiça com indiciamento de responsáveis pela autoria.
O delegado aponta ainda um novo perfil dos assassinatos, neste momento com menos ocorrências envolvendo as facções, ainda que respondam por fatia importante. “Antes, 80% das mortes eram causadas pelos faccionados. Agora, fica em torno de 40%”, alega Akira. Se os homicídios se estabilizaram, ainda que em patamar elevado, os assaltos subiram 17% em Joinville até o final de setembro.
Os corredores
No material de apoio para as audiências do Plano Diretor do Transporte Coletivo, o Ippuj cita o corredor de Getulio Vargas, com 1,7 km, capaz de deixar a viagem quatro minutos mais rápida. Já no corredor da Paulo Medeiros, dos tachões em frente ao Mercado Público, os ônibus encurtaram as viagens em 15 minutos.
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Políticas sociais
O documento aponta ainda peso de 18% das políticas sociais (gratuidades e descontos) na tarifa do ônibus em Joinville. Assim, se todo mundo pagasse igual, sem nenhum benefício, daria para reduzir de R$ 3,70 para R$ 3,03 (a conta é da coluna). Mas o impacto não é tão automático assim: não fosse de graça ou com desconto, muito gente não andaria de ônibus.
Alerta
A possibilidade de instalação de botão do pânico em abrigos de ônibus, uma forma de os passageiros avisarem a polícia em caso de ameaça, foi descartada porque há o temor de que os aparelhos sejam usados para passar trotes ou mesmo por criminosos interessados em “distrair” policiais.
Em alta
Depois de atingir um pico de 7,2 mil famílias em 2005, o Bolsa Família despencou para 5,1 mil famílias em 2011, um dos anos de maior criação de empregos em Joinville, como já observado neste espaço. Pois há crescimento nos últimos anos e agora são 6.864 famílias atendidas, com tendência de atingir o recorde da década passada.
Presenças
Uma das surpresas entre o público presente na Acij para acompanhar a explanação de Udo depois do segundo turno foi a participação de Marilisa Boehm, a vice de Tebaldi na eleição e do ex-vereador Lauro Kalfels. Marilisa e Lauro são filiados ao PSDB.
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No PMDB
Uma das dobradinhas mais previsíveis para a eleição de 2018 é a formada por Carlos Chiodini para deputado federal e Rodrigo Fachini para estadual. Mas Chiodini não deixou de dar um telefonema para Fernando Krelling, de parabéns pela votação recorde.
Agora não tem mais entrave
Encerradas as eleições, não há mais justificativas para os atrasos na transferência dos prédios da antiga escola Conselheiro Mafra e do CEI Padre Carlos para o IFSC. Ainda falta acertar a documentação dos imóveis onde o instituto pretende oferecer cursos técnicos.
A tal boca de urna
O pessoal de Udo apurou que veio de Florianópolis a mensagem original sobre uma pesquisa de boca de urna que apontaria uma vantagem de Darci sobre o candidato do PMDB. Tal pesquisa jamais foi feita, não foi descoberto em que se baseou o remetente.
Veto
Assim como em boa parte das 12 emendas de áreas de expansão urbana aprovadas pelos vereadores junto ao projeto da LOT, a Prefeitura de Joinville deverá vetar o Vale Verde, a proposta de ocupação, com regularização fundiária, de região ao Norte de Joinville, próximo ao rio Cubatão. A alegação será a mesma das áreas de expansão: custo para levar infraestrutura.
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Nada
O deputado Patrício Destro, principal liderança do PSB, garante que o partido ainda não se reuniu para decidir a posição em relação ao governo Udo. A partir de 2017, o PSB terá três vereadores em Joinville, a segunda maior bancada, atrás apenas do PMDB. O PSB esteve formalmente coligado com Darci, inclusive indicando o vice Júlio Fialkoski.
Tombadas
Três casas na Quinze de Novembro, sendo duas vizinhas e outra mais distante; duas construções na Getulio Vargas; e um imóvel na rua do Príncipe ocupado por estabelecimento comercial foram declaradas tombadas com patrimônio histórico, em portarias publicadas ontem pela Prefeitura de Joinville.
Mais polícia
Após a posse em janeiro, a primeira cobrança de Clenilton Pereira (PSDB) ao governo do Estado será reforço de efetivo das polícias Militar e Civil em Araquari. “A situação se agravou demais e, pelo que produz de impostos para o Estado, Araquari precisa de um retorno maior”, diz o prefeito eleito.
Sem oposição
Com dois vereadores eleitos, o Solidariedade deverá se aproximar do governo Udo.
Novo corredor
A segunda etapa do corredor de ônibus da Nove de Março, no Centro de Joinville, era para ser retomada logo depois das eleições. Era.
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Nova ponte
Na campanha, Udo voltou a citar a construção da ponte entre a Plácido Olímpio e a Aubé como “próxima”.
Pendengas
Desde o final do governo Carlito, essa ponte estaria pronta para ser licitada, mas sempre surge pendengas . A última seria autorização da SPU, já concedida.