Para Botti, ninguém pode relaxar no Figueirense

Autor do segundo gol do Figueirense na partida contra o Joinville, o meia Botti disse, nesta terça-feira, que os jogadores não ficaram abalados pelo empate em casa após abrir vantagem de três gols. Conforme o atleta, o técnico Branco alertou o grupo no intervalo do jogo para o time não diminuir o ritmo e dar chances para o adversário crescer em campo.

Apesar disso, o apagão ocorreu e, em um intervalo de apenas seis minutos, o Alvinegro deixou o JEC igualar o placar e quase pôs tudo a perder.

– Entramos no segundo tempo desatentos, não foi salto alto. No vestiário, conversamos bastante, mas eles acertaram o posicionamento, e a gente não conseguiu marcar nem explorar o contra-ataque – explicou.

Sobre o próximo adversário, Botti disse o jogo vai ser difícil, pois o Metropolitano briga pelo título do segundo turno.

– A gente tem que manter o padrão, mostrar a mesma tranquilidade de outras partidas e acertar os detalhes para buscar a vitória – afirmou.

Botti falou também sobre a disputa acirrada pela titularidade. Ele próprio demorou para conquistar o seu espaço após sofrer uma lesão muscular e ficar quase um mês em recuperação. Quando foi liberado pelos médicos do clube, viu o time embalado, fazendo boa campanha e na briga pelo título do turno. Mas Botti soube esperar e, quando teve a chance de jogar uma partida inteira, diante do Marcílio Dias, não desperdiçou.

– O grupo é muito forte e quem está dentro de campo não pode relaxar porque tem jogador de igual qualidade esperando no banco de reservas para entrar. Se alguém pensar assim, está pensando errado e acho que ninguém está pensando dessa forma – destacou.

Revelado pelo Vasco, no início dos anos 2000, Botti construiu a carreira na Coreia e no Japão. Não chegou a ficar conhecido no país e hoje, aos 31 anos, ele quer mostrar o seu valor. O recomeço no Figueirense é mais uma desafio para o atleta, que não considera o futebol catarinense abaixo dos outros estaduais do Brasil.

– É a minha primeira experiência em Santa Catarina, mas a gente sabe que o futebol, independente da divisão, hoje está bem equilibrado. Temos bons jogadores aqui, jogadores que não tiveram espaço em um time grande, estão em um de menor porte, mas isso não significa que seja de um nível inferior. É a mesma coisa – ressaltou