Desde que assumiu o Avaí, Argel disputou quatro partidas. Venceu três, todas em casa. Na última, contra o CRB, sábado, o time saiu vaiado de campo. Os pouco mais de 3 mil torcedores presentes na Ressacada não gostaram do futebol apresentado pelo Leão.
Continua depois da publicidade
O técnico azurra não se incomoda com o fato do time não ter apresentado um grande futebol diante da equipe alagoana. Para ele, não adianta a equipe jogar bem e não conseguir alcanças os resultados.
– Se é pra nós ganharmos do Atlético (Paranense) de 1 a 0, depois do Goiás por 1 a 0, é o que eu quero. Se eu ganhar todos os nove jogos de 1 a 0, ótimo, porque aí o Avaí vai subir.
Argel vai na contramão do discurso mais ouvido de técnicos de futebol no Brasil: o calendário apertado do Brasileirão. Os campeonato estaduais espremem a pré-temporada, a Libertadores e a Copa do Brasil prejudicam o início do Brasileirão e, no fim do ano, todos reclamam da falta de tempo para treinar e recuperar os atletas. Porém, o treinador do Avaí, reclamou foi dos 11 dias livres para preparar sua equipe.
– Você para 11 dias e perde o ritmo competitivo e isso faltou um pouco para gente.
Continua depois da publicidade
Se Argel reclamou do ritmo de jogo, a partir de terça-feira o time avaiano começa uma maratona. Serão cinco jogos em sequência, e com poucos dias de intervalo. E o treinador tem consciência do que precisa melhorar na equipe.
– Continuamos com problema na parte ofensiva. Colocamos três bolas no travessão (contra o CRB), não tivemos competência para colocar a bola pra dentro. E isso é com todos, estamos dando oportunidades para todos os atacantes.