Quem anda pela região central de Florianópolis não só vê como esbarra a todo instante em mercadorias à venda nas ruas e calçadas. São centenas de ambulantes e milhares de itens ofertados. Muitos são falsificados. Diante dessa situação – que se agrava nessa época de Natal – a CDL de Florianópolis lançou uma campanha de combate à pirataria, dizendo: “Você também é responsável, compre no comércio formal. Exija nota fiscal”.
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Um vídeo também está alertando a comunidade sobre os danos que a pirataria causa, como aumento do desemprego (as lojas vendem menos, então demitem mais), falta de recursos para saúde pública e educação (se o comércio formal vende pouco, não gera impostos), além da causar sujeira nas ruas.
No dia 7 de dezembro, fiscais da Secretaria Executiva de Serviços Públicos de Florianópolis e Guarda Municipal apreenderam roupas e calçados que estavam à venda na região do Terminal de Integração do Centro (Ticen), em sua falsificados imitando marcas famosas. Inclusive frutas e produtos alimentícios comercializados sem as devidas licenças sanitárias e do Ministério da Agricultura foram recolhidos.
Conforme divulgado no início do mês, a quantidade de itens falsos à venda na Capital é tão alta que os três depósitos utilizados pela SESP para guardar essas mercadorias apreendidas já estavam com lotação máxima. Isso que fiscalizações são pontuais e aleatórias.
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Conforme o secretário da SESP, Wilson Vergílio Rabelo, falou no diz 7, ¿uma das causas da existência desse tipo de comércio é a insistência de algumas pessoas em adquirir estas mercadorias, ou não entender sua ligação com o crime organizado. Assim, a falta de compradores acabaria por afastar este tipo de comerciante¿.
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Prefeitura apreende mercadorias vendidas por ambulantes no Ticen
Papo da Hora: mais tempo para as compras no comércio de Floripa