O papa Francisco, que chamou a Europa a abrir suas portas aos refugiados, reconheceu nesta terça-feira que os governos têm o direito de calcular com prudência sua capacidade de acolhimento para realmente integrar os estrangeiros.

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“Eu acredito que, em teoria, não se pode fechar o coração a um refugiado”, declarou Francisco, no avião de volta da Suécia.

“Os governos devem estar abertos para recebê-los, mas também devem fazer cálculos em matéria de acolhimento, porque não só têm que receber os refugiados, mas também integrá-los”, acrescentou.

“Não é humano fechar as portas e corações, e isso, eventualmente, paga-se politicamente. Assim como se pode pagar uma imprudência nos cálculos, ao receber mais pessoas do que o número que se pode integrar”, acrescentou.

Francisco retornou de sua viagem a Suécia, país que tem uma longa tradição de acolhida de migrantes e que aceitou 245.000 refugiados entre 2014 e 2015.

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