Erasmo Carlos morreu aos 81 anos nesta terça-feira (22) depois de ser internado duas vezes no Rio de Janeiro em menos de um mês. No final de outubro, o artista havia dado entrada no hospital para tratar de uma síndrome edemigênica, doença que retém líquidos na corrente sanguínea. O artista ganhou alta, mas precisou voltar à unidade de saúde logo depois, quando foi diagnosticado com paniculite.

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A causa da morte foi confirmada pelo hospital onde Erasmo estava internado ainda na tarde de terça-feira. A paniculite é um grupo de distúrbios inflamatórios que pode causar inchaços ou nódulos na camada de gordura, abaixo da pele. Ela se manifesta a partir de caroços sensíveis e avermelhados.

A causa da doença, apesar de desconhecida por especialistas, surge geralmente em pessoas com determinadas infecções anteriores, lesões ou doença autoimune.

Quadro de saúde de Erasmo

Em outubro deste ano, Erasmo foi diagnosticado com síndrome edemigênica. A doença é causada por retenção de líquido e causa edemas no corpo. Normalmente, segundo especialistas, a síndrome está associada a quadros clínicos anteriores que afetam órgãos, como problemas renais cardíacos ou hepáticos. A situação, no entanto, piora quando há o acumulo do líquido causando disfunção de órgãos.

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Pouco antes de ser internado por conta da síndrome, o cantor foi diagnosticado com uma infecção pulmonar e ficou internado no mesmo hospital em que estava nos últimos dias.

Durante sua vida, o artista chegou a lutar também contra um câncer no fígado, o qual não tornou público, e também passou por complicações causadas pela Covid-19 no ano passado.

*Com informações do O Globo e G1

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