Panelaços contra o presidente Jair Bolsonaro foram registrados na noite desta sexta-feira (15) em cidades catarinenses. A manifestação, convocada por redes sociais e por movimentos sociais, foi ouvida em bairros de cidades como Florianópolis, Joinville e Itajaí, e também se repetiu em outros estados.

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Em Florianópolis, o panelaço começou por volta das 20h30min e foi registrado em bairros como Agronômica, Centro, Carvoeira, Coqueiros, Itacorubi e Trindade. Algums moradores foram para as janelas e sacadas e repetiram gritos de “fora, Bolsonaro”, “fascista” e “assassino”.

No Norte do Estado, o Atiradores foi um dos bairros de Joinville em que os moradores bateram panelas em protesto contra Bolsonaro. Em Itajaí, no Litoral, houve manifestação em bairros como o Centro.

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Os motivos dos panelaços contra Bolsonaro

O governo de Jair Bolsonaro foi alvo de panelaço em várias cidades brasileiras nesta sexta-feira (15), dia de derrotas na tentativa de receber vacinas contra a Covid-19 e de mais relatos de pacientes morrendo sem oxigênio em Manaus.

Com gritos de “fora, Bolsonaro” e “assassino”, brasileiros criticam a demora para o início da imunização e de envio de mais insumos para evitar o colapso do sistema de saúde amazonense. Manifestantes também pedem o impeachment do presidente.

Em São Paulo, as panelas foram ouvidas em bairros do centro como Consolação, Santa Cecília, Barra Funda e Bela Vista, da zona oeste como Pinheiros e Jardins, da zona norte como Santana e Casa Verde e da saúde Sul, na Saúde e Vila Mariana e em Anália Franco, na zona leste. O panelaço começou por volta das 20h, antes do horário divulgado para o início da manifestação nas redes sociais, 20h30min.

Outras capitais, além de Florianópolis e São Paulo, também registraram protestos, como Rio de Janeiro, Recife, Salvador, e Brasília.

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O governo Bolsonaro vem acumulando derrotas na tentativa de começar a imunização do país. Nenhuma das duas vacinas esperadas para o início da campanha nacional foram entregues ao Ministério da Saúde até agora.

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Uma delas viria da Índia para o Brasil e tinha previsão de chegar neste sábado (16), mas, nesta sexta, o governo da Índia negou a entrega imediata do lote de dois milhões de doses do imunizantes da AstraZeneca/Oxford, o que frustrou uma operação montada para buscar o material no país asiático.

Com o veto da Índia, o presidente Bolsonaro corre o risco de assistir o início da vacinação no Brasil com a Coronavac, que tem sido utilizada como trunfo do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

*Com informações da Folhapress

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