Em meio à pandemia, muitos profissionais tiveram que se adaptar às medidas de isolamento social. Porém, alguns deles, como os profissionais da área da saúde, não puderam parar suas atividades e tiveram que fazer essas adaptações em tempo recorde.
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Segundo o coordenador do curso de medicina da Unisul campus Pedra Branca, o médico ginecologista e obstetra Rodrigo Dias Nunes, na educação médica, os alunos entenderam que não se torna médico somente na colação de grau ou quando se tem um certificado na mão.
— Eles começam a ser médicos a partir do momento em que entram no curso de medicina e entenderam essa função, tanto que a maioria deles se prontificou para atuar na linha de frente, deixando de lado os riscos e os perigos que até então eram desconhecidos — conta o coordenador.
Teleconsultas já são uma realidade
Muitas das mudanças advindas da pandemia vieram para ficar, como deve ser o caso da autorização para a telemedicina, feita pelo Conselho Federal de Medicina.
— É uma telemedicina diferente, na qual a parte teórica, de discussão e de investigação clínica de uma situação pode ser realizada de forma remota, mas existe ainda a necessidade de fazer o exame físico, que só pode ser feito presencialmente. A própria forma de discutir laudos de exames e resultados hoje, com a telemedicina, ficou mais imediata. Os pacientes não precisam mais ir ao consultório com os exames e relatos — explica o médico.
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Na fisioterapia, as teleconsultas também tiveram papel fundamental no desenvolvimento dos tratamentos dos pacientes. O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional logo no começo do período de isolamento social determinou que o teleatendimento pudesse ser realizado pelos profissionais. Segundo o professor do curso de Fisioterapia da Unisul campus Pedra Branca, Luiz Augusto Oliveira Belmonte, a clínica escola de Fisioterapia da Unisul continuou os atendimentos dos pacientes que já estavam em tratamento de maneira remota.
— Esta experiência foi especial aqui na UNISUL, pois obtivemos nas práticas dos estágios em Ortofuncional resultados muito satisfatórios nos tratamentos fisioterapêuticos. Utilizamos a ferramenta que tínhamos em mãos (WhatsApp) e iniciamos os contatos com uma excelente receptividade pelos pacientes. Atendemos pessoas que estavam em outro estado. Fazíamos contatos semanais para a correção e orientação de tratamentos domiciliares — conta o professor Luiz.
Atualização é fundamental para se manter atuante no mundo do trabalho
Essas e outras situações, até então inéditas, deixaram claro para os profissionais que a necessidade de atualização é fundamental para se manter atuante no mundo do trabalho, que está cada vez mais competitivo e dinâmico.
— Para se preparar para estas mudanças é fundamental que os profissionais entendam que as mudanças têm o objetivo de proporcionar que procedimentos burocráticos ou metódicos possam ser auxiliados por uma máquina de alto processamento de dados, diminuindo assim equívocos nas decisões clínicas ou nos diagnósticos, possibilitando que os erros diminuam e que os profissionais possam ter tempo de tocar e ouvir seus pacientes. A formação dos profissionais de saúde precisa se aproximar das áreas de tecnologia, ciência dos dados e inovação — destaca Luiz.
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Para o médico Rodrigo, a área de medicina foi uma das que mais evoluiu, principalmente nos últimos dez anos, e isso aconteceu de forma exponencial.
— Dessa forma, quanto mais a gente sabe e mais tecnologia temos, mais rápida também é a capacidade de desenvolver novas tecnologias e novos conhecimentos. Isso faz com que em um ou dois anos que o profissional fique sem uma atualização constante, ele fique defasado, pois existe essa tendência de mudança muito rápida e daqui para frente vai ser assim — destaca.
O profissional do futuro é Lifelong Learning
O conceito de Lifelong Learning, que é justamente um modelo de aprendizagem continuada, vem ao encontro dessa necessidade constante de atualização dos profissionais. Para isso, é necessário investir constantemente na formação pessoal e profissional de maneira voluntária e proativa. Entre as vantagens dessa prática estão o aumento dos conhecimentos e de sua aplicabilidade no cotidiano, além dos benefícios na carreira e, claro, satisfação pessoal.
A Unisul conhece o mundo do trabalho e essa demanda por profissionais que estejam em busca de conhecimento constantemente. Por isso, para os profissionais da área médica, disponibiliza a Inspirali, plataforma que promove o desenvolvimento e habilitação de competências que o médico do futuro deve ter, por meio de ambientes de aprendizagem digitais e presenciais totalmente interativos e integrados, baseados em estímulos visuais.
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O modelo consiste em uma formação sólida, alinhada às diretrizes curriculares nacionais, com o conhecimento essencial mais completo para ampliar o horizonte dos profissionais da áreas da saúde. Conheça mais sobre a plataforma pelo site.
Metodologias ativas para formar os alunos
A Unisul prepara o aluno com metodologias ativas e com integração da comunidade no desenvolvimento de projetos de extensão. Dessa forma, o professor não transmite somente uma informação, mas sim uma ideia, para que ela seja desenvolvida pelos alunos, através de grupos e fóruns de discussão, que contam com a mediação do professor.
Além disso, existem tecnologias virtuais que atualmente são introduzidas nas aulas, como os simuladores de consultas e os hospitais simulados com robôs. Outra preocupação da instituição de ensino é com a saúde mental. Por isso, durante a pandemia, foi desenvolvido um núcleo específico para essas atividades, não só para os pacientes, mas para os próprios alunos e colaboradores.
Promover a atualização constante dos profissionais da área de saúde através da integração entre ambientes de aprendizagem digitais e presenciais é um dos diferenciais da Unisul.
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