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O atual prefeito surgiu na sequência. A coligação dele detém o maior tempo da propaganda: 4 minutos e 47 segundos. O tucano Napoleão Bernardes disse que cumpriu 80% do que prometeu na campanha anterior, admitindo que algumas coisas ficaram para trás, mas afirmou que pode fazer muito mais. Apresentou o candidato a vice, Mário Hildebrandt (PSB), que protagonizou cena longa em que escreve uma carta de apoio ao prefeito, ressaltando características dele e do que tem feito pela cidade. É, sem dúvida, o programa mais produzido entre os cinco.
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Em 2 minutos e 35 segundos Jean Kuhlmann (PSD) criou o programa Um Novo Caminho, com nome claramente opositor. É apresentado pelo candidato a vice-prefeito, o radialista e apresentador de TV Alexandre José. Conhecido na comunidade, Alexandre tratou de explicar por que decidiu estrear na política. Em seguida, com ajuda de fotos, Jean Kuhlmann contou um pouco da história de vida e concluiu dizendo que pode fazer mais justamente em pontos fracos do atual prefeito, como a falta de creches e o transporte público.
A dupla com menor tempo ficou para o final. O radialista Arnaldo Zmmermann (PCdoB) tem intimidade com meios de comunicação. Apresentou a família e falou da formação profissional e política. Encerrou os 35 segundos a que tem direito dizendo que quer uma cidade para as pessoas.
Já o pedetista Ivan Naatz colocou a família para falar por ele no primeiro programa. Reunidos em uma sala de estar, irmãos, filho e esposa apresentaram o candidato para o público. Enaltecem características de Naatz, como o fato de ser perfeccionista. Aposta única em 33 segundos.
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Início morno. Em geral os primeiros programas têm como base o histórico de cada um e as propostas mais óbvias, mas pensei que com apenas 35 dias de campanha e com menos tempo na TV o tom seria mais direto desde o início. No fim fica aquela sensação de mais do mesmo. E pior. Sem inovação na propaganda, a sensação é de que também haveria pouca inovação na gestão. Seja qual for o escolhido.