A prefeitura decidiu não aceitar a oferta do governo do Estado, por meio da Secretaria Executiva de Políticas Sociais de Combate à Fome, de construir na cidade um restaurante popular. A obra, avaliada em R$ 2 milhões, seria erguida pelo Estado, mas a manutenção seria integralmente do município.

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Segundo o secretário municipal de Assistência Social, Marcelo Althoff, dois fatores foram determinantes para a decisão. Primeiramente, o fato de a manutenção do restaurante exigir cerca de R$ 1 milhão por ano dos cofres municipais, que já passam por dificuldades com a queda na arrecadação desencadeada pela crise econômica. O outro fator é a sensação de que não há demanda para o serviço.

Althoff citou como exemplo a Cozinha Comunitária do Padre João Bachmann, que atende moradores de rua e outras pessoas vulneráveis e não haveria lá um aumento da procura pelo serviço assistencial. Ele lembra que o município já tem dois locais que atendem moradores de rua na cidade: o Centro Pop e o Abrigo Municipal.

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