Os primeiros 18 meses de nova administração na Karsten foram mais difíceis do que imaginava anteriormente o grupo de empresários e executivos que assumiu o controle da empresa em setembro de 2014. O presidente, Armando Hess de Souza, revela que naquela época eles apostavam em um resultado diferente na eleição presidencial, na adoção de outro modelo econômico e na retomada do crescimento:
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– Aconteceu exatamente o contrário.
Ainda em 2014, fecharam a fábrica do Nordeste e fizeram ajustes também em Blumenau. O cenário desfavorável, segundo Souza, retardou a evolução.
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A empresa focou na mudança de cultura. Deixou de ser predominantemente industrial e dependente das exportações, para adotar uma filosofia mais focada nas necessidades e exigências do mercado. Hoje há um teto estabelecido de 10% do faturamento para as exportações, e ele já deve ser alcançado neste ano. A empresa também está contratando ao invés de reduzir o quadro.
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No planejamento estratégico de 2016/2017 a Karsten prevê crescimento, mas pagar as dívidas contraídas com bancos na última década é uma tarefa de “longuíssimo prazo”, nas palavras do presidente.
– A nossa maior dificuldade é manter o ritmo da nossa atividade dentro desse contexto dramático que nós estamos vivendo hoje – afirma Souza.