
Por cem vezes o ambientalista e colunista do Santa Lauro Bacca subiu até o topo do Spitzkopf, um dos morros mais altos e conhecidos de Blumenau. A marca foi comemorada em grande estilo. Mais de uma centena de pessoas o acompanharam na centésima subida sábado de manhã.
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O mais novo era o neto dele, de apenas três anos, que subiu a maior parte do trajeto nas costas do pai. A surpresa mesmo ficou por conta daquele que nasceu há mais tempo. Aos 79 anos, o ex-prefeito Victor Sasse completou a subida e só pediu ajuda na parte final da volta. Ele não era o único acima dos 70 e havia outros com mais de 60. O próprio Bacca tem 65.
A comemoração teve um breve discurso e homenagens e até um bolo no formato do relevo dos arredores do morro foi servido no retorno da caminhada. Da Associação Catarinense de Presertvação da Natureza (Acaprena) o ambientalista ganhou um boneco cercado por muito verde (foto).
Bacca fez algumas contas. Subindo e descendo o Sptiz, como é popularmente conhecido, ele já percorreu 1,3 mil quilômetros e teria chegado a 70 quilômetros de altura se as subidas fossem emendadas uma na outra.
A primeira subida ao topo do morro que está a mais de 900 metros do nível do mar foi em 1966, quando o ambientalista tinha 15 anos. Era uma excursão do professor Lothar Krieck, que hoje é nome de escola.
A vontade de subir é de cinco anos antes. No quarto ano primário, o pequeno Bacca soube que o Spitzkopf existia, o que despertou nele uma grande curiosidade sobre o local.
Curiosidade que, pelo visto, não terminou com uma, 50 ou cem subidas. Outras virão, certamente.Continua depois da publicidade