Os R$ 35 milhões que a Polícia Militar terá que cortar em 2016 para economizar no custeio não fariam falta se no passado a União e o Estado tivessem feito o dever de casa. Investimentos em um sistema prisional adequado e na revisão austera do Código Penal, com a principal finalidade de aumentar a sensação de segurança e de Justiça na comunidade e diminuir a impunidade, fariam toda a diferença. Sem falar, claro, na prevenção, por meio da Educação.
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É óbvio que, se esses investimentos fossem feitos, o custeio poderia até diminuir, mas, pelo visto, há interesses obscuros na manutenção e aumento da criminalidade nos níveis que estamos nos acostumando a perceber. A omissão torna o agente público cúmplice da bandidagem. Estamos cercados por todos os lados. Enquanto o caos se instala absolutamente nada é feito para reverter a situação. É o poder paralelo ditando o poder oficial. Triste e desesperador.