Na era das mensagens instantâneas devemos, de uma vez por todas, multiplicar os cuidados na hora de repassar uma informação duvidosa. No caso de enchente, como a que vivemos agora no Vale do Itajaí, entenda-se por duvidosa toda e qualquer informação que não vem de fontes oficiais. Não acredite no vizinho, no colega de trabalho ou mesmo no velhinho simpático da rua que passou por mais de 30 inundações e diz saber de tudo. Se o papo terminasse por ali, menos mal.
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O problema é que temos, cada vez mais, o impulso irresistível de compartilhar essa duvidosas informações com quem quer que seja. E justamente essa boataria tem um poder de proliferação difícil de ser mensurado graças à velocidade e à falta de limites do mundo virtual.
Em situações de emergência, portanto, contenha-se. Antes de acreditar e repassar, confira. Se quiser ajudar, fique em casa para não atrapalhar o trânsito de quem realmente precisa de deslocar. Ofereça ajuda para erguer pertences. Racione comida e água. Acompanhe as informações da Defesa Civil e da imprensa e tente esquecer um pouco as redes sociais. É hora de priorizar informações importantes, úteis e, especialmente, confiáveis.
Prefeitura deve orientar funcionários
A prefeitura de Blumenau deveria orientar os servidores no sentido de não propagar boatos. O que mais ouvi na quinta-feira foi coisa do tipo ” fulaninho que trabalha na Secretaria de Saúde tem informações privilegiadas e garantiu que a enchente chega a ‘tantos’ metros”.
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O povo tende a acreditar quando a informação vem de quem trabalha nos poderes, mesmo que não seja na área