Ainda neste ano Blumenau deve ter formalizado o serviço de Família Acolhedora. Com ele, crianças e adolescentes que estão em abrigos da cidade – portanto, em situação de risco pessoal ou social – são recebidas em casas de famílias durante um período. Pode ser até ela conseguir retornar para a família natural em segurança ou até estar apta para adoção. Com isso, elas não passariam mais tanto tempo numa instituição e evitariam os problemas que a falta de uma família pode trazer.

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Há uma comissão montada na Secretaria Municipal de Assistência Social, e integrada por representantes de outras entidades e órgãos, que trabalha na elaboração da lei e na implantação do serviço. Assistentes sociais que serão encarregadas de capacitar as famílias acolhedoras passam por treinamento. Visitas técnicas estão agendadas em Joinville e São Bento do Sul, onde o serviço já é oferecido.

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De acordo com a diretora da Criança e do Adolescente da secretaria, Dalva da Silva, essas famílias devem receber um subsídio da prefeitura para ajudar nos custos.

A prefeitura de Blumenau tem dois abrigos na cidade. Um para menores de até 11 anos, que hoje está com 31 crianças, e outro para os maiores de 11, onde estão nove adolescentes. Outro abrigo funciona na Associação Blumenauense de Amparo aos Menores (Abam), que hoje está com 38 pessoas.

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Entre os dias 15 e 17 de março haverá uma audiência concentrada na Justiça que vai definir o destino de boa parte deles: se vão para adoção, se retornam às famílias naturais ou se permanecem no abrigo.