Blumenau tem mais de 150 assentamentos precários, aqueles em que a população foi construindo casas irregularmente e, por isso mesmo, não dispõe de infraestrutura urbana e nem da posse do imóvel. Desses, apenas 55 estão mapeados pela prefeitura. Dos 55, 17 foram considerados zonas especiais de interesse social e apenas sete têm projetos de regularização fundiária formatados, que abrangem 1,1 mil lotes. Os números escancaram um problema social que costumeiramente se esconde na periferia da cidade.
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Os dados serão apresentados hoje pelo secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, Juliano Gonçalves, na primeira reunião da Frente Parlamentar criada na Câmara Municipal para acompanhar os trabalhos desenvolvidos na área. A ideia é aproximar os poderes e criar um esquema de trabalho técnico e legal para enfrentar o problema, regularizando o que for possível, dando opções de moradia socialmente viáveis para os que deverão deixar as áreas e inibir o surgimento de novo assentamentos irregulares.
– A situação é bastante complexa e preocupante. Precisamos fazer o enfrentamento definitivo – avalia Gonçalves.
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Agilidade é necessária. Só no Horto Florestal, uma das sete áreas contempladas com projeto, foram mais de 20 anos de trabalho que agora está sendo concluído. A área foi ocupada depois da enchente de 1983. Nesse ritmo, o problema só vai crescer!