
Interditada desde agosto de 2012, quando deu lugar ao canteiro de obras do enrocamento da margem esquerda do rio Itajaí-Açu, a Prainha, deve ser em breve liberada ao público. Como a obra está em fase final e as máquinas transitam por outros acessos, a Secretaria Municipal de Planejamento já começou a verificar o que tem que ser feito para liberar a área.
No mínimo uma boa limpeza, um trato nos acessos e o ajardinamento devem ser providenciados. O secretário Juliano Gonçalves fala em liberar o acesso em até 30 dias.
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Não é ainda a execução de um grande projeto de revitalização e reurbanização do espaço que descansa em uma das gavetas do terceiro andar da prefeitura. Esse só vai sair do papel mais tarde, quando vier a certeza de que o espaço da Prainha não terá mais serventia como área de canteiro de obras.
Além da segunda fase da margem esquerda, que prevê a instalação de uma espécie de parque ciliar com pista de caminhada, ciclovia e mobiliário – ainda sem verba garantida –, a prefeitura ainda aguarda o aval do Ministério das Cidades para incluir no PAC a construção da ponte que fará a ligação da rua Itajaí com a Rua Paraguay. Para as duas intervenções, a Prainha serviria novamente como canteiro de obras.
Mesmo sendo por tempo indeterminado, é sempre boa a notícia da liberação de um importante espaço público na cidade. O que temos que tentar impedir nesse processo é o retorno dos usuários de drogas que por lá circulavam antes da Prainha ser usada como canteiro de obras. Como provavelmente não poderemos contar com o policiamento contínuo da Polícia Militar na área, graças às dificuldades geradas pela falta de efetivo no 10ª Batalhão da Polícia Militar, é necessário que a comunidade ocupe das maneiras mais criativas possíveis aquele espaço.
Vamo Siuni e Minha Blumenau, entre outros grupos preocupados com o desenvolvimento da cidade para as pessoas, poderiam estimular e organizar uma ocupação saudável e colaborativa do espaço assim que ele for reaberto. Quem sabe não surge até uma discussão sobre a possibilidade de manter parte do espaço acessível ao público, mesmo com a necessidade de canteiros de obra no local. Espaço parece não faltar.Continua depois da publicidade