No final de setembro, o Ministério da Agricultura recebeu um relatório da Rússia avisando que nove frigoríficos brasileiros, incluindo o da Pamplona Alimentos, de Rio do Sul, em Santa Catarina, seriam temporariamente impedidos de continuar exportando carne para o país.
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A principal razão seria a presença da substância ractopamina, utilizada na ração para o crescimento acelerado dos animais, mas proibida em 80 países. Nesta sexta-feira, a Pamplona, único frigorífico de Santa Catarina que exporta para a Rússia, emitiu um comunicado dizendo que exames sanitários descartaram a presença da ractopamina na carne do frigorífico catarinense.
De acordo com a Pamplona “os exames realizados nos laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura (MAPA), Bioensaios e Eurofins – com sede na Alemanha e um dos mais conceituados do Mundo -, comprovam que a empresa não utiliza a substância cloridrato de ractopamina.”
Nos últimos onze meses, segundo o comunicado, a Pamplona Alimentos realizou 679 análises com os produtos fabricados na empresa, com resultado negativo em todas as amostras.
Conforme o ministro da agricultura, Antonio Andrade, a proibição temporária seria fruto de um desentendimento entre o serviço sanitário russo e o governo brasileiro. Outras unidades brasileiras serão reabilitadas em breve.
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