Desta vez não teve gol no fim e nem virada. O Palmeiras fez outro primeiro tempo ruim e perdeu por 3 a 2 para o Jorge Wilstermann, em Cochabamba, na penúltima rodada do Grupo 5 da Libertadores.
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O Palmeiras continua na liderança da chave, com dez pontos, e precisa de um empate em casa contra o Tucumán (que tem sete pontos) para avançar. Se perder por um gol de diferença, também se classifica. E pode até perder de mais se o Jorge Wilstermann (nove pontos) for derrotado pelo eliminado Peñarol fora de casa.
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A novidade de maior impacto na escalação do Verdão nesta quarta foi a ausência de Borja, que assistiu ao primeiro tempo do banco, mas outras trocas foram mais sentidas.
Vitor Hugo mostrou novamente que está alguns degraus abaixo de Edu Dracena em 2017 – o titular não viajou por estar com dores no joelho. No primeiro gol do Wilstermann, o camisa 4 subiu para tentar cortar, não achou nada e viu Morales surgir às suas costas para cabecear.
Talvez seja justo colocar o segundo gol boliviano na conta da altitude (2.574 metros acima do nível do mar), já que o chute de Machado ganhou um efeito inesperado e entrou no ângulo, mas ele teve grande liberdade.
Fato é que o Palmeiras, que começou bem, sentiu falta do suspenso Felipe Melo na saída de bola. Thiago Santos não tem a mesma qualidade na função e Tchê Tchê não conseguiu auxiliar o tempo todo. O gol de Guerra, no último lance do primeiro tempo, manteve o time vivo.
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O Verdão voltou do vestiário com Borja no lugar de Willian e postura mais ousada. Depois, Eduardo Baptista soltou ainda mais a equipe com Keno na vaga de Thiago Santos.
O histórico recente fez o torcedor confiar em uma virada épica, mas o Wilstermann logo ampliou sua vantagem: Jean errou o tempo de bola, Saucedo saiu de cara para o gol e Fernando Prass fez pênalti. Cardozo converteu a cobrança aos 23.
Jogo resolvido? Ainda não. Menos de cinco minutos depois, Keno (que entrou bem) fez ótima jogada pela esquerda e cruzou para Cabezas, com um gol contra, acordar o Palmeiras outra vez. Mas não é todo dia que um jogo perdido vira vitória inesquecível. Até saiu um gol aos 47, de Vitor Hugo, mas a arbitragem acertou e deu impedimento.
*ZHESPORTES