O Palmeiras disse adeus à Copa Libertadores — e, provavelmente, à última chance de título que lhe restava em 2017 — ao perder nos pênaltis para o Barcelona de Guayaquil, no Allianz Parque. Com um gol de Moisés, que tinha tudo para ser o herói da noite, o time devolveu o placar do jogo no Equador, 1 a 0, mas Bruno Henrique e Egídio desperdiçaram suas cobranças na disputa de pênaltis. Jailson ainda defendeu um, mas não evitou a derrota por 5 a 4.

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Após a partida, a torcida do Verdão xingou o sempre perseguido Egídio. A organizada ainda chamou a equipe de “sem vergonha”.

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O Barcelona de Guayaquil está nas quartas de final e agora aguarda o vencedor do confronto entre Santos e Atlético-PR, que se enfrentam nesta quinta, na Vila Belmiro. Na ida, o Santos fez 3 a 2 fora de casa.

A julgar pela pressa dos jogadores, o Palmeiras entrou decidido a modificar o placar logo no início. Talvez por isso o time tenha optado por levantar a bola para a área em qualquer oportunidade, mesmo em faltas próximas ao meio-campo.

Mas o que o jogo pedia era velocidade, troca de passes, jogadas individuais… O time de Cuca, armado com três jogadores rápidos (Róger Guedes, Dudu e Keno) para servir Deyverson, conseguia se aproximar do gol de Banguera quando ia por esse caminho, mas o fez poucas vezes.

O primeiro tempo deixou uma sensação ruim, já que quem criou a melhor chance foi o Barcelona, na base da velocidade do perigosíssimo Marcos Caicedo. Para piorar, Mina machucou o tornozelo e teve de ser substituído por Edu Dracena.

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A segunda troca veio logo no intervalo: Moisés na vaga de Róger Guedes. Cinco minutos depois, a defesa equatoriana se abriu como o Mar Vermelho diante do Profeta, que recebeu de volta uma bola que ele mesmo havia lançado para Dudu, cortou o zagueiro com imensa categoria e pôs o Verdão na frente.

Mas ainda era preciso fazer um gol — e não tomar nenhum — para alcançar a vaga. Aos 15, as duas coisas ficaram por centímetros de acontecer: centímetros que deixaram Deyverson impedido antes de empurrar para dentro um cruzamento de Dudu, centímetros que fizeram o tiro de Álvez pegar na trave segundos depois… O jogo ficou frenético. Keno acertou o travessão aos 18 e Oyola furou de maneira incrível na cara de Jailson dois minutos depois.

A apreensão aumentava conforme o relógio corria. O Palmeiras perdeu mais um por lesão, Dudu, substituído por Guerra, e ainda viu Bruno Henrique e Moisés terminarem o jogo mancando. Aos 38, Dracena fez o torcedor prender a respiração ao puxar Álvez dentro da área, mas o árbitro mandou seguir. Àquela altura, ter a chance de decidir nos pênaltis era uma dádiva para o Verdão, mas os erros de Bruno Henrique e Egídio acabaram com a obsessão do ano.