A falta de mobilidade é um drama para os moradores de Palhoça e não poupa nem o prefeito Camilo Martins:

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— Para chegar aqui (estúdio da CBN Diário) às 10h, conforme combinado, saí de Palhoça às 8h45 e cheguei 9h55. A Palhoça não aguenta mais ficar em filas de uma hora e meia, duas horas, para chegar em Florianópolis – desabafou o prefeito, em entrevista ao Notícia da manhã desta quinta-feira.

A solução depende de investimentos que estão fora da alçada da prefeitura. O principal deles é o contorno viário, que está em obras (atrasadas). Martins também defende urgência na implantação de uma terceira faixa na BR-101, sentido Norte.

O prefeito elogia o ritmo das obras de implantação da terceira pista na Via Expressa, entre São José e Florianópolis, mas defende que a faixa seja exclusiva para ônibus:

— Se o ônibus chegar em 15 minutos, a população vai migrar para o transporte coletivo.

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Camilo Martins defende a Avenida das Torres como principal obra de mobilidade de sua gestão. Parte da via está implantada, entre Jardim Eldorado e Passa Vinte e a partir da prefeitura. Um trecho, no morro, atrasou em função da necessidade de remover moradores.;

— Havia mais de 50 casas invadidas. Faltam quatro imóveis. Peço desculpas, mas a gente tem de respeitar e ter muita sensibilidade com famílias que moram ali há mais de 20 anos. Retirando as quatro residências que faltam, em seis meses finalizamos a obra.

Martins defende a importância dessa avenida:

— Muitos não compreenderam. Você vai pegar a marginal da BR-101, entrar na Avenida das Torres e sair na prefeitura. Deixará de ser refém da BR-101.

Para o futuro, o prefeito defende a construção de uma via na beira do mar entre São José e Palhoça, até o bairro Rio Grande. Algo que só será possível com ajuda federal:

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— Só o projeto custa de R$ 10 a R$ 15 milhões. A obra, no mínimo, R$ 150 milhões.