O município de Palhoça decretou situação de emergência nesta quarta-feira (1º), em razão dos estragos causados pela passagem de um ciclone que causou destelhamentos, quedas de árvores e deixou nove pessoas mortas em Santa Catarina na tarde de terça-feira (30). 

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Na cidade, ao menos 100 ocorrências foram atendidas, segundo a prefeitura. Entre os danos registrados, houve destelhamentos em 16 escolas municipais e em 65 casas, ao menos. Além disso, a interrupção temporária do fornecimento de energia elétrica atingiu mais de 1.500 unidades consumidoras no município e 1,5 milhão em todo o Estado, afetando também serviços de telefonia e internet.

O decreto foi assinado pelo prefeito de Palhoça, Camilo Martins, após avaliar relatório de danos, feito pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec). Com isso, os esforços das autoridades municipais e estaduais convocadas devem estar voltados “a preservar a ordem e a vida, enquanto perdurar a situação de anormalidade.

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Os primeiros danos causados pelos ventos no município ocorreram por volta das 16 horas. À noite, o ciclone deu uma trégua, diminuindo a intensidade das rajadas. No entanto, os fortes ventos voltaram durante a madrugada desta quarta-feira, causando novos estragos. Até o início da tarde desta quarta, a Defesa Civil contabilizava 65 casas destelhadas pelo vendaval, ou apresentando outros danos decorrentes do tombamento de árvores.

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Equipes da Defesa Civil, bombeiros militares e civis cortam e removem entulhos de árvores nas ruas, sobre a fiação de energia elétrica e das propriedades particulares atingidas. A Defesa Civil recrutou agentes de trânsito do município para auxiliar no trabalho, que inclui a remoção de estruturas metálicas de placas de publicidade, que atingiram a fiação e dificultam o trânsito, segundo informou a prefeitura.

O secretário de Segurança Pública, Alexandre de Souza, informou que a Prefeitura vai disponibilizar telhas e lonas para as famílias que tiveram suas propriedades danificadas. E a Secretaria de Educação já iniciou o processo de recuperação das escolas atingidas.