O israelense Rami Goldratt é o presidente da Goldratt Consulting, organização mundial, líder em implementação da Teoria das Restrições (TOC) e referência no tema há mais de 20 anos. Na noite desta quinta-feita, ele o especialista que cunhou o termo “atenção gerencial” palestrou na Expogestão.

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Goldratt falou sobre a teoria das restrições, criada por seu pai e disseminada em vários países. Ele diz que a restrição real é a atenção gerencial, que define como a capacidade de atingir resultados lidando com o alto nível de complexidade, incertezas e conflitos de requisitos, como o de crescimento e de estabilidade.

Segundo ele, três mecanismos desperdiçam e destroem a atenção gerencial, o primeiro deles é o medo à complexidade, que leva a empresa a dividir o sistema em subsistemas e a implantar soluções que podem ser ótimas para cada um, mas pode não ser o melhor para o sistema como um todo.

O segundo é o medo do desconhecido, o que leva à busca de dados detalhados para eliminar a incerteza.

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– Mas o alinhamento à previsão não é o mesmo que alinhamento à realidade -, diz Boldratt. O terceiro mecanismo é o da harmonia, na tentativa de evitar o conflito. A atenção geral, para ele, deve se concentrar no desenvolvimento da vantagem competitiva e, para isso, o mais importante é o valor.

– E o valor é gerado pela redução de uma limitação do mercado. Essa é a única maneira de gerar valor.