No Dia da Independência, o Avaí viveu uma data verdadeiramente colonial. Para aqueles que defendiam a venda do mando de campo, incorporando o embaraçoso discurso oficial do clube, um verdadeiro tapa na cara. Haja estômago para suportar o nosso Avaí humilhado em rede nacional. Um dia em que entregamos a nossa honra e dignidade para o poderio financeiro. Tivemos que suportar , como suposto mandante, 50 mil torcedores adversários gritando “timinho”, “olé”, “segunda divisão”, uma transmissão desrespeitosa por parte de jornalistas do eixo Rio-São Paulo, tratando o Avaí como se fosse um time inexistente, usando mais o termo “lanterna” do que o nome do nosso clube.
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O que impressiona são os avaianos que não se incomodam e acham, até mesmo, honroso ser capacho de time carioca. Um comportamento tipicamente colonial em face a grande metrópole, achando bonito o “espetáculo” dos candangos sem clube. Felizmente, a maioria da torcida avaiana se insurgiu contra essa vergonha, buscando o verdadeiro grito de independência: o Avaí é muito maior do que os dirigentes que nos submeteram a essa página vergonhosa na magnífica história do Leão.
Em campo
O Avaí demonstrou que o resultado contra o Fluminense foi mero acaso. A atuação não foi muito diferente. A diferença é que o Flamengo não precisa de muitas chances para balançar as redes, e o Avaí segue proporcionando diversas.