O que mais ouvimos da boca dos dirigentes avaianos nos últimos anos foi: “não podemos fazer loucuras”. Pura verdade! Aliás, a fórmula de buscar equalizar as finanças com Battistotti foi o que nos salvou de um destino trágico, e a austeridade financeira precisa estar acima de tudo. Não há razões pra não defendê-la.
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Pois bem. Dentro desse discurso correto de não fazer loucuras, visando à Série A do Brasileiro, uma das primeiras medidas é a provável renovação de contrato com um jogador que terminou o ano com os seguintes números: 34 jogos, um gol, uma assistência, 13 cartões amarelos e um cartão vermelho. Excelentes números para um zagueiro, correto? Estou falando do meia armador André Moritz, 32 anos, reserva do time que deve permanecer para a próxima temporada.
Não vejo qualquer justificativa para tal renovação. Depois do jogo do acesso ouvimos um discurso mais contundente dos diretores e da comissão técnica no sentido de permanecer na Primeira Divisão. Porém, de nada adianta discurso mais efusivo se as práticas seguirem as mesmas. Não podemos fazer loucuras, mas já acabamos de fazer a primeira. Pedro Castro, jogador útil para uma Série B, também deve renovar. Mais uma loucura. Depois não adianta dizer que não tem dinheiro. O intuito da coluna não é criticar ninguém, mas sim chamar atenção ao fato de que cada centavo do orçamento que teremos em 2019 é essencial para o objetivo tão almejado.
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