No imaginário dos dirigentes, uma referência que não sai da cabeça: a campanha do Ceará no Campeonato Brasileiro de 2018. Diversas “coincidências” convergem para utilizar o caso como inspiração para o Leão: com 12 jogos, o Vozão encontrava-se na lanterna com os mesmos cinco pontos, sem vencer na competição. Porém, algumas diferenças já marcam as campanhas. No ano passado, também tivemos parada para competição internacional, a Copa na Rússia, mas essa se deu justamente na 12ª segunda rodada.

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Logo no retorno, com a chegada de Lisca, a recuperação foi imediata. Nos 26 jogos seguintes foram nada mais nada menos do que 10 vitórias, nove empates e apenas sete derrotas, um aproveitamento de 50%. No presente ano, já tivemos a interrupção para a Copa América, onde os reforços prometidos não chegaram, e duas derrotas e um empate.

Individualmente, a força de jogadores como Éverson, Samuel Xavier, Luiz Otávio, Richardson e, especialmente o centroavante Arthur Cabral, hoje no Palmeiras, fizeram a diferença na arrancada.

No período de reação, apenas uma derrota em 14 jogos em casa. Façanhas como as vitórias contra Flamengo, no Maracanã, e Cruzeiro, no Mineirão, também fizeram a diferença. Para manter o sonho vivo e o exemplo do Ceará como meta, a vitória contra o Botafogo é indispensável. Do contrário, esqueçam a referência.

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